Saturday, March 5, 2011

Sempre há um novo amanhecer, por Maria Avila

Sempre há um novo amanhecer

por Maria Ávila

No silêncio eu me faço companhia
Seja de noite ou de dia
Sempre é hora de recolher
A alma pede descanso
Pede luz e harmonia
Antes mesmo de morrer

A morte passou por perto
Mas seguiu em frente
Me deixou pra trás
Ainda tenho que esperar
A minha hora chegar

Ela vem vindo de mansinho
Eu a vejo no caminho
Mesmo com a porta fechada
Ela me na sacada
E me olha com carinho

A morte é a vida do outro lado
Quem sabe? Quem veio contar?
As ondas tocam quem por ela espera
Fico parada e a sinto me acariciar
Feliz estou por ter podido esperar

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